Avenida Brasil, 707, esquina com Rua Ibiporã - Centro - Pato Branco - PR

(46) 3272.2606

Angiofluoresceinografia

Angiofluoresceinografia

O Que é a Angiofluoresceinografia Retiniana?

A Angiofluoresceinografia Retiniana, também chamada retinografia fluorescente, tem como objetivo a avaliação do fluxo sanguíneo da retina a partir da obtenção de fotografias do fundo do olho, que são capturadas por uma máquina digital após o uso de um corante. Dessa forma, esse exame propicia a descoberta de lesões e outras anomalias que possam acometer várias partes do fundo do olho, como a retina, nervo óptico e coroide.


Para que Serve

Geralmente, esse exame é indicado para pacientes que tenham distúrbios circulatórios na retina, como áreas de isquemia, hemorragias, etc.

Indicações

As principais indicações de realização desse exame são:

-Retinopatias, como a diabética e a hipertensiva;

-Edema de mácula e coroidopatia serosa central;

-Oclusões vasculares, como obstrução venosa e arterial da retina;

-Traumas e distrofias de retina;

-Tumores intraoculares;

-Inflamações como uveítes e coriorretinites.

Como é Realizado o Exame

A preparação começa quando o paciente chega à clínica. Após se identificar e se acomodar, é aplicado um colírio para dilatar a pupila, o qual é o mesmo utilizado durante os exames oftalmológicos de rotina, como o de fundo de olho. Isso é necessário porque quando a pupila se encontra em miose (nome técnico para pupila pequena ou contraída), a visualização do fundo dos olhos se torna mais difícil.

O objetivo do colírio é manter a pupila em midríase, ou seja, dilatada independentemente da quantidade de luz do ambiente, o que melhora bastante a visualização e captura das imagens das estruturas intraoculares.

Após esse passo, um contraste chamado de fluoresceína sódica é injetado em uma veia periférica, normalmente na mão ou no antebraço. Em alguns dispositivos é possível utilizar o corante de forma via oral.

Essa substância é bastante segura e causa bem menos efeitos colaterais que o iodo, o qual é o corante mais utilizado em exames radiológicos,. O corante é estimulado por meio de uma luz de coloração azul, a fim de emitir fótons de cor verde e amarela, que irão ser captados pelos sensores das câmeras digitais.

O paciente é posicionado em frente ao equipamento, chamado de angiógrafo, que fotografa a região do fundo do olho com lentes de altíssima resolução. Para facilitar a captação de boas imagens, o médico solicita ao paciente que siga uma mira. A emissão de luz azul é feita pelo próprio aparelho.

Com esse exame, o oftalmologista consegue avaliar como está o fluxo sanguíneo na fase inicial, na fase de enchimento e na fase tardia, em que há eliminação do contraste. Dessa forma, toda a circulação da retina é avaliada segundo a segundo pelo médico, que observará onde ocorrem problemas e se existem lesões na retina e na coroide, parte do olho responsável por nutrir a retina.

Existe uma outra possibilidade para a realização dele: a utilização do contraste via oral, ou seja, sem a necessidade de acesso venoso. No entanto, esse tipo de captação é possível apenas com alguns aparelhos mais modernos.

A versão mais moderna da Angiofluoresceinografia retiniana é chamada de Angiofluoresceinografia panorâmica ou widefield. Ela é realizada da mesma forma, no entanto, em um novo aparelho que permite a captação de uma imagem completa da retina em 360 graus. Com tal tecnologia, o médico pode diagnosticar doenças da periferia da retina e coroide, muitas vezes não detectadas no exame convencional, como por exemplo nos casos de retinopatia diabética.

Quais as Orientações para a Realização do Exame

Os pacientes devem chegar cerca de 30 a 60 minutos antes da hora marcada para realizar a dilatação da pupila com colírio. É obrigatório que os pacientes estejam acompanhados de uma pessoa com mais de 18 anos no dia do exame, visto que a pupila dilatada pelo colírio, em alguns indivíduos, prejudica a visão e impede a condução de veículos, por exemplo.

Duração

O exame em si tem uma duração curta (cerca de 10 a 20 minutos), mas como é necessário chegar antes para dilatar a pupila, estima-se que o tempo gasto dentro da clínica gire em torno de 1h30. Como a ação do colírio pode durar até 8 horas, é recomendado que o paciente submetido à Angiofluoresceinografia retiniana tire o dia de folga para recuperar-se da dilatação.

Orientações ao Paciente

Não utilizar lentes de contato no dia. É importante levar óculos escuros para evitar a sensibilidade causada pela luz após o exame.

A alimentação precisa ser leve, e o jejum de água e comida deve ser feito por 2 horas antes do exame em pacientes hígidos. Se o paciente for diabético, não é necessário realizar um jejum completo, ele pode ser apenas de uma hora.

Apesar de o exame ser bastante seguro e indolor, é preciso seguir corretamente as instruções e estar atento às reações adversas que podem ocorrer durante a realização do exame. Além disso, é importante procurar uma clínica que utilize contrastes de qualidade.

Quais Riscos e Efeitos Colaterais

Algum quadro alérgico pode aparecer durante o exame, inclusive quadros de hipersensibilidade. Isso ocorre devido aos componentes do contraste injetado na veia periférica. O paciente pode sentir coceira, tontura, náuseas e vômitos. Esses efeitos são menos frequentes quando se usa o contraste via oral.

Os pacientes que já apresentaram alguma reação de hipersensibilidade ao contraste, portadores de asma severa não controlada, pessoas com episódio de infarto agudo do miocárdio recente, grávidas e mulheres que estão amamentando não devem realizar o exame.

A Angiofluoresceinografia não é contraindicada para pessoas com alergia ao iodo, um tipo de contraste que tem maior chance de causar hipersensibilidade, ou a frutos do mar. Isso porque a fluoresceína sódica não contém componentes de nenhuma dessas substâncias.

Importante

É fundamental que a clínica escolhida para realizar o exame esteja preparada para socorrer qualquer paciente que venha a ter uma reação alérgica, seja ela branda ou agressiva.

A visão é um sentido de extrema importância para todos nós e deve ser tratada com carinho. Por esse motivo, quando há distúrbios na visão ou presença de doença crônica, é fundamental procurar o oftalmologista e fazer um acompanhamento rotineiro.

Artigos
Relacionados

Novidades, dicas
e artigos.

OS REFLEXOS DA LUZ PARA SEUS OLHOS

TRATAMENTOS DO COVID E SEUS OLHOS

DIFICULDADE PARA ENXERGAR DE PERTO

A SÍNDROME DO OLHO SECO

A SÍNDROME DO OLHO SECO

DIFICULDADE PARA ENXERGAR DE PERTO

TRATAMENTOS DO COVID E SEUS OLHOS

OS REFLEXOS DA LUZ PARA SEUS OLHOS